23 de abr. de 2010

Segunda Vermelha


Oi, pessoal! Faço um convite a todas as que queiram participar de um evento que seja totalmente direcionado às mulheres, onde poderemos debater vários assuntos ligados ao feminino. Além de aproveitar para conhecer o trabalho da  Ana Paula Andrade, em um ambiente gostoso e acolhedor, e estender seu círculo de amizade, vamos poder falar um pouquinho da dança do ventre e tribal. Vou explicar como funciona este trabalho com danças, qual a intenção e a diferença entre elas, por que é importante a mulher experimentar uma arte que a dignifica e acrescenta muito em seu conceito, cultura e qualidade de vida. Haverá uma apresentação destas danças e distribuição de material informativo sobre as aulas que acontecerão às quintas e sábados. 
Para a realização deste evento, solicitamos sua colaboração em forma de um lanche veg para ser compartilhado no final. Contaremos também com sua livre e espontânea contribuição, que servirá para aquisição dos espelhos para o espaço.
Traga suas amigas e venha desfrutar de uma noite agradável e repleta de boas energias!

1 de abr. de 2010

Acertando em cheio

Saudosismo lingüístico


Fiquei surpresa hoje ao abrir meu orkut e ver escrito um depoimento da minha querida Catuxi com versos do Fernando Pessoa, antiiiiigo que todo mundo já conhece, mas impressionante  a veracidade das palavras relacionadas ao meu momento balzaquiano. Nessas pitadas de momento é que vamos, de fato, perceber o quanto a escola é importante para termos contato com estas palavras, que depois de tantos anos, irão nos levar a um mergulho interior, ilustrando perfeitamente nossa percepção da vida. Ei-lo:

"Tudo vale a pena,
se a alma não é pequena.
Quem quiser passar além do Bojador,
tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
mas nele é que espelhou o céu."

"(...) O triunfo pertence a quem mais se atreve,
e a vida é muito para ser insignificante.
Eu faço e abuso da felicidade
e não desisto dos meus sonhos.
O mundo está nas mãos daqueles
que têm coragem de sonhar
e correr o risco de viver seus sonhos."

Lendo isso me inspirei e me deu vontade de fazer aquele exercício gostoso de interpretação de texto, no qual a profe pedia pra gente escrever sobre cada frase, a nossa versão própria. Sim, a escola era boa e eu era cdf.

Sou uma desgraçada em atrevimento. Um verdadeiro caminhão, mas no bom sentido. Não deixo passar nada em que o medo tente vencer, não aceito a derrota enquanto existir uma parte de mim viva. E o meu sonho não morre com o fim da vida, enquanto há energia, há perseverança.  Não existe problema que vença a coragem de não se render. A vida não é um presente do 1,99. Ainda assim, tem muita coisa boa lá! Afinal quem vive sem um coador?  
A última estrofe, então, caiu como uma luva. Dei um pequeno sermão para minha filha ontem, falando da m. que vai ser a vida se ela não se comprometer com pelo menos uma responsabilidade: a escola. E meu argumento é simples: a vida. Pois a escola ainda é uma grande oportunidade de tornar-se, mesmo não sendo ainda. A família é o alicerce, mas a escola são as vigas. O rumo da construção é nosso. Viu, Pâmela?

Beijos!!!