14 de jan. de 2012

Expressão: eu insisto!!! 2

Antes de tocar o horror, quero adiantar algumas coisas sobre o trabalho que quero fazer este ano.

Levantar as mangas e correr atrás do objetivo!


Quero mesmo pegar pesado em expressão e leitura musical por que não perdi o foco sobre o que ainda vou realizar. Preciso fazer um show.
 A intenção não é de promoção, mas sim por consideração e retribuição a todas as minhas alunas e colegas que me acompanharam nesse longo caminho, é preciso selar e comemorar todo esses contatos, oferecer uma oportunidade às alunas de mostrarem sua energia "em casa".


Quero ver a vontade, o sorriso, a satisfação brilhando nos olhos, todas cativando-se mutuamente num espetáculo de interação.
Quero poder participar, mas quero poder ver, quero ter a dádiva de apreciar o momento de cada uma, que todas possam chegar no final com um super abraço de alegria e amizade.
Nós somos umas guerreiras!
Quem nunca brigou por sua dança, quem nunca se defendeu de comentários frustrados, quem nunca investiu quando nem podia, só pra não perder uma chance?

São muitas lutas e diversas as conquistas e o prazer de poder mostrar os frutos de nosso empenho não tem preço.
São muitos os motivos para dançar, cada um se revela de uma única forma. Mas com certeza, todas queremos ser a luz naquele momento, ele é nosso.

Então este ano eu quero celebrar. Vamos trabalhar nosso corpo e nossa intenção. Fortalecer a interação, que eu ainda vejo pouco. Mas não quero mais precisar lamentar por isso.



A propósito:

Eu gostaria muito de ver pessoas de outras escolas participando de algum curso meu, mas é difícil.
É uma pena ver jovens profissionais da dança não quererem participar mais por terem conquistado esse título, aí só fazem curso com os grandões.
Fico imaginando que só pode ser por isso.
O único outro motivo é não gostar de mim. (Nesse caso, ok, não há o que fazer).
Mesmo assim é uma pena, por que eu sempre tenho muita coisa pra passar. Sério, fico triste quando não consigo atingir essa meta de forma mais abrangente. Fico angustiada.

Mas, fora isso, temos a questão "hierárquica".

Gente, título não é nada, é roupa, é papel, é fachada. Diploma é só participação, não garante que aprendeu. Vivência é tudo.  O resto é ilusão. Sinto muito, mas em dança não existe dúvida, não passa nada desapercebido, chega a ser frustrante às vezes.

Quando a gente vê uma dança, a gente vê a dedicação e a vontade da pessoa, isso também é bonito.
Mas pela centésima vez eu peço: preciso ver alguém me emocionar.  Pelo amor de Deus. Não é uma crítica, é um apelo. Pelo menos se é uma profissional.


A sua dança é sua verdadeira conquista.


Parece pretensioso, mas estou sendo sincera, abro o jogo, é uma vontade minha.

Não quero roubar aluna de ninguém e nem me julgar melhor que as outras. É uma questão de complementaridade (veja só isso!). Aumentar o repertório, oferecer diferentes caminhos, renovar informação, viabilizar novas perspectivas!!!! Qualquer um desses itens já contribui!



Por que eu sei que todas nós estamos em uma busca: o caminho da expressão, do equilíbrio, do reconhecimento do amor que temos por esta arte. E nisso somos cúmplices.

Vai, amiga, acorda. Sem orgulho. Quero te ver livre do que ainda te amarra, quero te ver feliz, não interessa o que eu danço ou quem eu sou, nem quem você é, a única coisa que sei, é que tudo pode ficar ainda melhor, usando a ferramenta certa.
Não dá pra se fechar demais, nem se apegar com bobagens. 
Faça a coisa funcionar pra você de verdade, se é o que quer.
Permita-se outras opiniões, corre atrás. Já nem falo por mim. Tem muita gente boa por perto.

Não adianta só esperar pelos grandões, não, eles não vão te explicar o segredo, nem tem preocupação se tu tá conseguindo fazer mesmo, no meio das outras duzentas. A pessoa tem que se importar com você, conhecer você. Num workshop muito grande, você não é reconhecido, é contabilizado. Pegou, ótimo. Não pegou, paciência.

E não esqueça: O seu desempenho em cena é diretamente proporcional ao que você prioriza.


Pronto. Surtei! Mas desabafei. Bora lá, manifestem-se, podem me xingar se eu mereço!


Expressão: eu insisto!!!

Olá, garotas!

Voltando com muita calma do "Pára tudo que Noah chegou", quero continuar minha saga no assunto.
Aos poucos, retornarei com alguns projetos, aulas e workshops.

Primeiro quero manifestar publicamente todas as congratulações necessárias às professoras Sayonara Linhares e Caroline Klippel de Novo Hamburgo, especialistas em Dança Cigana e milhares de outras coisas maravilhosas, por me ajudar na construção de duas bailarinas: Carla Ramos e Samara Leonel. A Sayo com certeza complementou meu trabalho com as meninas, deu aquele acabamento no molde! Consegui ver todo o potencial das meninas em pouco tempo de dança cigana, graças á sua didática, atenção, sensibilidade, e claro que das próprias meninas também. Está tudo em vocês, a gente só tenta trazer à tona, não é? Parabéns a todas e à profe Carol, também da Casa Z.

Depois de conversar com as moças eu percebi que tentei ser uma professora exemplar, mas no fundo, sou uma pamonha.  Tenho lá meus créditos, mas pra essas danadinhas desenvolverem a expressão e perderem o medo de ser feliz, o negócio é meter na roda de fogo, mesmo. Traduzindo: sem dó nem piedade, dançar na rodinha. Simples assim.

Solta aí, titia!
Nada mais de rogar por favor, fulana, treina em casa, faz o exercício tal, ouve a música tal...e eu acabava por esquecer o assunto, de tanta desculpa que ouvia, e realmente são boas desculpas: falta de tempo, de espaço...acontece mesmo. Não curto constrangimentos, forçar barra, afinal conheço a vergonha que dá no começo, a galera te olhando de perto, a gente se sentindo meio desajeitada...mas algo vai ter que mudar, pelo bem de todas.

Então agora, nós vamos vivenciar.
Em aula.
-Música, maestro.

-Mostra aí, tá todo mundo esperando!

Calma. Sem desespero. Vai acontecer no fim das aulas, por enquanto, afinal eu também tenho que me adaptar, viu? E como quem já me conhece sabe que pode confiar nos métodos, pois são testados e aprovados, tudo tranqüilo.
Ah, mimosas, dêem uma treinadinha antes pra facilitar, pois sim, faremos avaliações. E serei muito sincera! 

Um beijo enorme de saudade. 



2 de jan. de 2012

One moment, please!

Ainda bem que tudo na vida passa, viu? Nesta fase materna atual, que é linda, agradeço pelo meu Noah maravilhoso, marido maravilhoso, trabalho maravilhoso, mais dois filhos maravilhosos...mas falar que o corpo está maravilhoso tá difícil, nega. Pior que já conheço a história e sei que a cada gravidez tudo que foi adquirido foi assimilado...para sempre. É isso: não perco uma miligrama, mesmo amamentando. Já vamos para cinco meses e nada. E nem como tanto assim, já comi muito mais antes. Claro que sou saudável até dizer chega, mas agora estou ficando preocupada, olho no espelho e não me reconheço, fiquei um tanto parecida com muitas senhoras que vejo por aí portando uma bela pochete, braços que abraçariam com folga qualquer elefante, uma papada de dar inveja ao mais sutil hipopótamo. Nunca me senti tão próxima da brasilidade feminina. Sem preconceitos, mas em desespero estético, vos digo: este ano farei uma plástica. Vai ser minha prioridade. Depois de três babys, convenhamos, eu mereço. E essa coisa de ser linda por dentro é muito válida, mas pra quem te conhece bem e pra quem não tira foto. Adoro o Jabor e concordo com aquele texto que circula nas caixas de e-mail por aí, exaltando a beleza da mulher comum, mas nessa altura do campeonato, não há dinheiro mais bem investido do que ver aquela maldita pochete no lugar que ela merece: a bandeja do Dr.Gheno. Amém!


Assim pra mim não dá, meu povo! Misericórdia...

Ps: Nada pessoal às gordinhas da dv, é pra mim que não serve, mesmo. Se a pessoa se sente bem com suas graxinhas, ótimo!  Mas eu não consigo e ando de saco cheio...desabafei!