19 de nov. de 2009

O Retorno

Quanto tempo, hã! Como estou sem computador em casa, não me sinto mais tão a vontade para escrever. Acho que apesar de público, um blog, assim como outras coisas que já escrevi, são muito pessoais na hora de escrever. Nunca gostei que me vissem escrevendo e muito menos que lessem o que eu escrevi na minha presença!!! Muito estranho isso! Mas vamos lá, habibas, o que podemos por em voga hoje? Época de muitos shows. Pra falr a verdade, nunca fiz tanto show na vida. Quase toda semana desde setembro. Claro que isso é fantástico, até meio inesperado, mas acho que pode ser um sinal de evolução. E bastante trabalho. Estou às voltas com o conteúdo do workshop que vou dar. Esse mesmo do cartaz aí embaixo. Escolhendo cuidadosamente as peças pra montar uma aula legal, interessante, que valha a pena investir. Por que tenho notado uma coisa (e este é um assunto que já foi abordado num tópico de bailarinas também): a falta de novidade nos cursos! Vem bailarina de tudo que é lugar, até de longe, apresentando algumas coreografias e sequencias bonitas, mas nada realmente atrativo, diferente. Sabe o que eu acho? falta um pouco de feeling. Confiar mais e melhor nas próprias conclusões e oferecer alternativas didáticas, não coreográficas. Existe o ensinar errado? Sim e muito, mas acredito que cada pessoa é uma fonte única de conhecimento, onde todas as pesquisas pessoais se fundem e se metabolizam naquela criatura, que pode passar adiante de três formas: exatamente como foi passado a ela,ou como telefone sem fio meia boca, ou como informação metabolizada, com mais ousadia e com um estilo próprio, mas sem desfigurar a idéia principal. Sejamos mais criativas! Apesar de ser adepta da filosofia do Masri, que a nossa dança tem meia duzia de passos, o resto é composição própria e sensibilidade, precisamos de estímulos para captarmos as infinitas possibilidades da nossa própria capacidade. Há! Na literatura é bonito, mas na prática é bem mais complicado. Onde quero chegar com essa conversa? Quero dizer que temos que não apenas explorar o que há e respeitar as tradições, mas acessar mais intuitivamente nossos conhecimentos para transmití-los com mais ousadia e percepção, tentando captar o que as pessoas precisam ou vem buscar para sua dança. Por favor, surpreendam-me!!!

14 de nov. de 2009



Roteiro Workshop Daiane Ribeiro 2009
05 de dezembro, na Cia de arte: Andradas, 1780
Das 14 as 18hs

Dança oriental Clássica
Participação Especial: Fabiano Tuerlincks com derback ao vivo
Ilustrando ritmos, improvisações e acompanhamento de música árabe clássica.
Distribuição de apostila para estudo teórico, com três páginas.
Arquivo de acesso ao conteúdo abordado e músicas trabalhadas.
A música árabe clássica (teoria)
A bailarina no contexto da música árabe clássica
Aquecimento
Prática de técnicas de quadril: fluidez em ondulações e marcações de impacto, shimis e tremidos.
Técnica e postura para parte superior do corpo
Interpretação do Takassim
Ritmos (teoria)
Prática de movimentos para acompanhamento da percussão
Seqüência coreográfica para música clássica
Cofee break às 18h
Distribuição de certificados

Valor normal unitário: R$ 80,00
Valor promocional professoras de outras cidades: R$ 65,00
Valor promocional duplas: R$ 65,00 cada
Venda de cds a R$ 15,00

20 de jul. de 2009

próximo evento do Souq Bar em Porto Alegre

Midnight Masala é um projeto iniciado no Souq Bar, feito por mim com um formato de show que se adequa aos pubs com até seis performances difererentes. Pode ser configurado para estilo clássico, folclórico e tribal.

15 de jul. de 2009

11 de jul. de 2009

As pessoas eternizam-se em suas palavras

Cópias não autorizadas (hehe) de conteúdos de blogs maaara, compiladas para o bem maior (quanto mais gente ler, mais bacana a coisa fica). Do blog Clã Filhas da Lua: "DEFICIÊNCIAS" Mario Quintana (escritor gaúcho 30/07/1906 - 05/05/1994) . "Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. "Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui. "Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. "Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. "Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. "Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. "Diabético" é quem não consegue ser doce. "Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. Carla Lampert, do seu perfil do orkut: Cada um tem de mim exatamente o que cativou, E cada um é responsável pelo que cativou. Não suporto falsidade e mentira, A verdade pode machucar, mas é sempre mais digna. Bom mesmo é ir a luta com determinação, Abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com ousadia, Pois o triunfo pertence a quem mais se atreve E a vida é muito para ser insignificante. Eu faço e abuso da felicidade E não desisto dos meus sonhos. O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar E correr o risco de viver seus sonhos. Carolina Salcides ...As mulheres possuem asas, por isso as chamo de fadas, porque encantam, porque sempre vão além, porque são belas. Mas são bruxas também, voam de dia, enfeitiçam de noite, são ciganas, não têm raiz, espalham suas sementes por terras, seu perfume pelos ares, espalham seu amor pelo mundo, são provocantemente únicas, dançam, cantam enquanto arrumam a casa, celebram pequenos detalhes, admiram a lua. Elas se dividem, elas possuem muitas mulheres dentro delas. E é preciso conhecer e aceitar cada uma. Uma mulher que se conhece e se permite vai em busca do prazer completo, do amor ilimitado, da paixão que cruzou seu caminho... Uma mulher que se permite, ousa, arrisca e acredita. Vai em busca de sua natureza, de sua essência. Ela busca o verdadeiro. Justificando assim sua existência.

9 de jul. de 2009

A busca

Há tempos isso vem acontecendo. As mulheres tentando buscar algo que as coloca em sintonia com elas mesmas, procurando identificar pessoas que compartilhem do mesmo intuito. Participando de grupos, círculos. Isso está crescendo em âmbitos diversos. Vejo esse crescente por estar sempre em contato constante com o universo feminino em geral, em danças,em religiões, em estéticas, em conversas de bar. Como trabalho com esse universo, mas sou uma pessoa extremamente observadora e analítica a ponto de ver os três lados de uma moeda,(graças ao universo masculino de Alexandre Proença, Nietzche,Arnaldo Jabor, Roberto Justus e Dr. House, hehe) tenho a necessidade de outorgar um maior esclarecimento para essa busca,não só para mim mesma, mas de forma que todas as pessoas, homens e mulheres, possam compreender racionalmente o por que disso, sem metáforas e sem deixar que coisas lúdicas respondam por mim.Essa é a forma masculina de pensamento que trago à tona, que é bastante válido e altamente complementar. Só pra constar, os homens se encontram um pouco perdidos com certas contradições no universo feminino...vamos organizar o raciocínio. Objetivo (o que os grupos oferecem): compreender melhor em conjunto para depois descobrir em si o respeito próprio e mútuo acerca da sua natureza e sua verdade. Ajudar a se reintegrar após um trauma. Aprender coisas sobre outras culturas, rituais, caminhos alternativos de cura,conviver em grupos e agregar amizades. Acho que a primeira coisa que nos faz sentir necessidade de alimentar essa idéia é que começamos a perceber o quanto somos sós quando não estamos bem com alguma coisa. Aqueles momentos em que mais precisamos de alguém que não está ali, de uma mãe que não está mais perto, de uma atitude que não aconteceu. Mergulhamos no nosso eu e não achamos respostas, nem forças. É como partir para um caminho sem conhecer o ponto de partida. Não controlamos as coisas. Apenas temos ferramentas para fazê-las acontecer. Estando num grupo, propondo discussões e elaborando teorias, as coisas fluem muito mais. Aí a importância e descoberta que a mulher faz dentro dos grupos. Primeiro temos o apoio dos semelhantes para depois subirmos o degrau que nos fará encontrar uma auto suficiência em relação aos sentimentos e a quem se é, pela troca de experiência e amizade. Cada caminho tem suas pedras e suas flores. Caminhar por ele em companhia é fascinante, mas caminhar por ele só e com o mesmo entusiasmo é um dos exercícios mais difíceis.As mulheres perceberam que precisam se unir mais e investir tempo para si mesmas, de alguma forma que não seja somente através da vaidade e do materialismo. Usar sabedoria para enfrentar as mais diversas situações acreditando tanto em sua fragilidade quanto em sua força, reconhecendo que é possível usar uma sem anular a outra, deixando de lado a autopiedade e parando de justificar os fracassos o tempo todo.... Não precisa estar sempre correndo atrás de uma imagem de fantasia, de bem estar infinito e incomparável, nós somos frágeis como seres humanos e temos que aprender a conviver com o fato.Erramos, sofremos, surtamos e a perfeição está muito longe! Mas temos que construir uma base sólida a partir do autoconhecimento, mesmo que não a tivéssemos na infância, para traçar metas sabendo o que queremos, como gostamos e o que somos. Saber mudar as atitudes habituais, coisas que não pensamos e fazemos automaticamente. Se existe um preço? claro que sim. Pois independente do que a pessoa faça, ela tem que comer e vestir para estar ali, ela está servindo seu tempo para isso, usando seus conhecimentos e suas pesquisas para dar o maior suporte possível a quem precisa. É um trabalho muito legal, diferente, que deve ser reconhecido e respeitado como qualquer outro. São pessoas determinadas a tentar fazer o bem ao máximo, e o fazem por que realmente gostam, se não estariam envolvidas em outras coisas. Sempre estão fazendo caridade ou trabalho voluntário. Os políticos podiam frequentar alguns círculos assim fora do Palácio, né, gente? Eu mesma acho que não sou tão boa. Então é isso, pessoal. Pra quem nunca participou, recomendo que despertem um interesse maior, caso queiram aprender coisas novas, conhecer gente nova, trocar idéias com seres pensantes e mais preocupados com o futuro das nossas relações humanas e da nosso planeta. É gente que dá duro, acredita no que faz, ás vezes tem dois empregos, mas não desistem de nós, estão sempre de braços abertos! Todas as pessoas que conheci que realizam esse trabalho, mesmo sem se conhecerem, são fantásticas. Gostaria muito que todas construíssem pontes entre elas também.

8 de jul. de 2009

Vigília, criatividade e paciência. Quer assunto que dure?



Sim, não dormi ainda, sob a pena de ter o computador desligado pelo povo de casa se eu for à nocaute. Estou aguardando pelo recebimento tartarugalento do meu novo vídeo no You Tube. Será que vale a pena esse esforço? Bem, de qualquer forma, a coisa ainda vai longe.
Enquanto isso, fiz umas leituras um tanto dinâmicas nos meus acervos virtuais de livros em pdf. Cara, eu tenho coisa boa pra ler, menina! Só que, todo mundo sabe que ficar aqui lendo na tela, não é a melhor terapia para os olhos. Mas posso fazer umas ótimas recomendações para vocês, habibas: tem um livro que é muito engraçado: chama-se A vida sexual da mulher feia. A Cláudia Tajes, escritora dessa obra, fala de suas histórias, sem pompas literárias e com muito humor. Hilário, com umas pitadas melancólicas de realidade. E não se iludam as mais lindas: todas as mulheres já passaram por alguma situação contada no livro. Os relacionamentos conturbados são inerentes ao ser humano em geral, não adianta se iludir. Quem tiver a fim, manda um post que eu passo o arquivo.
Aproveitando rapidamente o assunto "relacionamentos", quero passar umas frases ditas pela Oprah Winfrey,
que recebi por email e vale registrar, muitas vezes nós só as compreendemos após um póstumo relacionamento. Tipo, naquela hora da deprê não adianta muito, mas depois que passa, a gente reconhece sem óculos.-Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe.
-Se ele não te quer, nada pode faze-lo ficar.
-Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.
-Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
- Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.
Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre o que realmente te faz feliz.
-Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia, mande pro inferno, esqueça, vocês não podem "ser amigos". Um amigo não destrataria outro amigo!
-Não conserte.

-Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que "ela vai melhorar"!
É ou não é? A mulherada tá sempre fazendo o contrário. Somos muito previsíveis... mandem suas opiniões e vamos abrir uma discussão sobre o tema.

O outro livro é bem pra pesquisa pessoal, pra quem curte autoconhecimento e astrologia, é um dos livros mais completos que já vi sobre o assunto. É A lua na sua vida - o poder mágico e a influência sobre as mulheres (Donna Cunningham). Um baita livro, com capítulos bem específicos que falam de todíssimas as influências da lua, em todos os aspectos. E eu que me dava por satisfeita em saber que tenho a lua em libra... muito legal meeesmo. Passo também, hehe!
Ok, já que esta hora não tem nenhuma alma no msn, vou continuar o papo primeiramente só, na esperança de ter cúmplices no raiar do dia. Sim, eu atualmente não trabalho pelas manhãs, mas como trabalho à noite, me dou ao luxo de esticar. Que tal música?
Tenho baixado direto muitos álbuns, fazendo uma pesquisa infinita por bons acordes e outros não tão bons, mas adequados ao meu trabalho com danças. Tem um grupo que descobri, chamado Axiom of choice.
Segue a linha do Niyaz, Vas e do Solace. O legal desse pessoal é que eles curtem música oriental "transcedental", mesclando ritmos primitivos fortes com flautas, vozes angelicais e arranjos eletrônicos na hora certa, fazendo um efeito que agrada os ouvidos. Eu aproveito esses sons para início e final de aula, ás vezes para coreografar também. Quem curte tribal se amarra. Vale a pena conferir no site da Last fm. Digita aí no google que é facil de achar. Vai, mulé!
Olha só, tem muito assunto pra falar até a gente se conhecer melhor. O que eu posso antecipar ao meu respeito é que minha comunicação costuma ser assim, falo e escrevo bastante no momento da empolgação, mas sem ser cheia de dedos. Gosto de estar à vontade, principalmente se estou no meu espaço. Só que eu faço questão que vc se sinta como eu, quando vier me visitar. Não me deixe falando sozinha, solta o verbo, desabafa, pergunta, pede, o que estiver no meu alcance eu farei!!! E pra não perder o costume, vou tomar meu preto. Abraço!

7 de jul. de 2009



Vamos tomar um café???


Como estão, habibas? Estou aqui dando duro e tentando escrever um blog. Ás vezes não consigo terminar o que começo e este tá me dando trabalho. Coloquei essa decoração chamada template (descobri há poucos dias) por que achei que tem tudo a ver com minha hospitalidade, o gosto que tenho em escrever, a tentativa de organizar um pouco as coisas e finalmente, o café nosso de todo dia. Já que ninguém é perfeito e todo mundo tem um ponto fraco, pois bem, a cafeína é meu vício. Não um vício ruim a ponto de me derrubar se eu ficar sem tomar um dia, mas se eu não tomar por dois dias dá aquela sensação de que tá faltando alguma coisa. Sou sonolenta por natureza, daquelas de dormir na classe. Por isso não me julguem. Esse precioso líquido escuro me salvou do ócio total. Ah, a dança? Sim!!! Não questionemos a parte trabalhística da coisa, pois tenho virgem na casa correspondente ao trabalho. Sai tudo direitinho sempre, sou bastante perfeccionista. Mas, me passa a xicrinha aí?