16 de jun. de 2010

Leituras frutíferas



Agora, depois de paga a dívida sonora, quero novamente explicitar minha opinião sobre as leituras a que venho me dedicando. Quase no fim do Grandmother's, estou muito feliz com seus ensinamentos e percebo que o que temos a prender é realmente infinito, um caso sério. Imagino se um dia eu pudesse chegar na fonte destas informações, poder viajar para estes locais e encontrar estas pessoas com uma sabedoria tão diferente. Se eu pudesse compreender a lingua, viver estes costumes...por enquanto vou alimentando meus sonhos com experiências virtuais, literárias, oníricas, sonoras, cinestésicas...
O gostoso de tudo é que o universo conspira, através dos lugares, das pessoas que estão em contato comigo.Eu ainda custo a acreditar que o Grandmother´s é meu! Só Carlinha mesmo!
E antes mesmo de acabar de ler este, dei início a mais umas 50 páginas do "Mulheres que correm com os lobos", cedido pela querida Letícia Pacheco (que fez um trabalho maravilhoso e imperdível com a biodança e tive o prazer de participar). Confesso que é um pouco mais cansativo, extremamente detalhado, onde a autora, uma psicóloga junguiana, tenta revelar os detalhes de sua experiência como contadora de histórias, as quais utiliza como ferramenta de trabalho e segundo ela, alcançando sucesso em seus tratamentos.
São histórias bem diferentes, interessantes, que trazem uma analogia com os fatos da vida da mulher e toda sua psiquê. Muito bom pra que precisa dar um up de entendimento sobre si mesma, seus sentimentos e manifestações tolidos de alguma forma, relacionados à sociedade e a educação e que também acabaram se tornando um elemento de forte influência no seu feminino, inclusive sob a forma de inconsciente coletivo.
Acredito que este livro é uma bíblia de muitas verdades que se associam à nossa visão feminina e que tenta despertar através de vários pontos de vista onde nos enquadramos em cada história, por onde podemos linkar nossa realidade aos arquétipos.
Não é a primeira vez que me deparo com o termo "mulher selvagem" muito citado neste livro. Este termo é muito amplo em seu significado e designa principalmente a mulher sábia, consciente, forte, que conduz sua vida de acordo com sua essência, e a essência é algo muito pessoal e precioso.
No livro da Fawzia, que chega ao fim, aprendo coisas muito interessantes a cada página. Ele me reforça as crenças já existentes no poder curador da dança e me lembra de aspectos importantes sobre as partes do nosso corpo que tenho usado muito nas aulas.  Sem falar que me despertou algo nas mãos que antes eu não havia notado. O exercício que tenho feito com os pés teve um resultado impressionante. Acho que este livro é um tesouro muito valioso. Resolvi que vou fazer um trabalho todo baseado nele, será minha principal bibliografia, que junto a outras fontes, talvez mais tarde poderá resultar em um livro meu. Desde pequena eu sonho em escrever um livro! Quem sabe...beijos!

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse é meu livro de cabeceira. Dediquei muitas horas de leituras, estudos e comparações das analises com os registros dos meus sonhos.
Além de lê-lo, é bom discutí-lo com outras mulheres. Uma roda de conversa mensal sobre cada capítulo, ajuda a trazer à tona outras questões.