Levantar as mangas e correr atrás do objetivo! |
Quero mesmo pegar pesado em expressão e leitura musical por que não perdi o foco sobre o que ainda vou realizar. Preciso fazer um show.
A intenção não é de promoção, mas sim por consideração e retribuição a todas as minhas alunas e colegas que me acompanharam nesse longo caminho, é preciso selar e comemorar todo esses contatos, oferecer uma oportunidade às alunas de mostrarem sua energia "em casa".
Quero ver a vontade, o sorriso, a satisfação brilhando nos olhos, todas cativando-se mutuamente num espetáculo de interação.
Quero poder participar, mas quero poder ver, quero ter a dádiva de apreciar o momento de cada uma, que todas possam chegar no final com um super abraço de alegria e amizade.
Nós somos umas guerreiras!
Quem nunca brigou por sua dança, quem nunca se defendeu de comentários frustrados, quem nunca investiu quando nem podia, só pra não perder uma chance?
São muitas lutas e diversas as conquistas e o prazer de poder mostrar os frutos de nosso empenho não tem preço.
São muitos os motivos para dançar, cada um se revela de uma única forma. Mas com certeza, todas queremos ser a luz naquele momento, ele é nosso.
Então este ano eu quero celebrar. Vamos trabalhar nosso corpo e nossa intenção. Fortalecer a interação, que eu ainda vejo pouco. Mas não quero mais precisar lamentar por isso.
A propósito:
Eu gostaria muito de ver pessoas de outras escolas participando de algum curso meu, mas é difícil.
É uma pena ver jovens profissionais da dança não quererem participar mais por terem conquistado esse título, aí só fazem curso com os grandões.
Fico imaginando que só pode ser por isso.
O único outro motivo é não gostar de mim. (Nesse caso, ok, não há o que fazer).
Mesmo assim é uma pena, por que eu sempre tenho muita coisa pra passar. Sério, fico triste quando não consigo atingir essa meta de forma mais abrangente. Fico angustiada.
Mas, fora isso, temos a questão "hierárquica".
Gente, título não é nada, é roupa, é papel, é fachada. Diploma é só participação, não garante que aprendeu. Vivência é tudo. O resto é ilusão. Sinto muito, mas em dança não existe dúvida, não passa nada desapercebido, chega a ser frustrante às vezes.
Quando a gente vê uma dança, a gente vê a dedicação e a vontade da pessoa, isso também é bonito.
Mas pela centésima vez eu peço: preciso ver alguém me emocionar. Pelo amor de Deus. Não é uma crítica, é um apelo. Pelo menos se é uma profissional.
A sua dança é sua verdadeira conquista.
Parece pretensioso, mas estou sendo sincera, abro o jogo, é uma vontade minha.
Não quero roubar aluna de ninguém e nem me julgar melhor que as outras. É uma questão de complementaridade (veja só isso!). Aumentar o repertório, oferecer diferentes caminhos, renovar informação, viabilizar novas perspectivas!!!! Qualquer um desses itens já contribui!
Por que eu sei que todas nós estamos em uma busca: o caminho da expressão, do equilíbrio, do reconhecimento do amor que temos por esta arte. E nisso somos cúmplices.
Vai, amiga, acorda. Sem orgulho. Quero te ver livre do que ainda te amarra, quero te ver feliz, não interessa o que eu danço ou quem eu sou, nem quem você é, a única coisa que sei, é que tudo pode ficar ainda melhor, usando a ferramenta certa.
Não dá pra se fechar demais, nem se apegar com bobagens.
Faça a coisa funcionar pra você de verdade, se é o que quer.
Permita-se outras opiniões, corre atrás. Já nem falo por mim. Tem muita gente boa por perto.
Não adianta só esperar pelos grandões, não, eles não vão te explicar o segredo, nem tem preocupação se tu tá conseguindo fazer mesmo, no meio das outras duzentas. A pessoa tem que se importar com você, conhecer você. Num workshop muito grande, você não é reconhecido, é contabilizado. Pegou, ótimo. Não pegou, paciência.
E não esqueça: O seu desempenho em cena é diretamente proporcional ao que você prioriza.
Pronto. Surtei! Mas desabafei. Bora lá, manifestem-se, podem me xingar se eu mereço!
6 comentários:
Daiane, penso o mesmo que você, tanto que fiz um post sobre isso: http://hannaaisha.blogspot.com/2010/11/quem-e-que-esta-trazendo-mesmo.html
Foi numa época que me irritei muito com esse tipo de história.
Beijos, tamo na luta!
Hanna, li seu post, realmente, tem tudo a ver, o assunto é o mesmo e a Anisah escreveu uma coisa muito coerente em resposta e que senti na pele: apesar de me sentir uma pessoa querida e respeitada tem muita gente que não me curte, até sei por quê, não posso negar que já bailei na curva algumas vezes...então quem acaba sofrendo de verdade é a pessoa a quem eu promovo. Me desestimulei muito depois que me envolvi no work dsa Karina Iman e esperava bem mais retorno, acho que nesse caso as pessoas deviam pensar mais no artista em questão e não em velhas antipatias, afinal quem está por trás quase não tem lucro, na minha opinião nem devia ser justificativa. Uma vez só deixei de participar por causa de organização, mas por um motivo mais decente que esse.
Espero que as meninas comecem a se unir mais e se ajudar por consideração e profissionalismo, que deve estar acima de qualquer coisa.
Obrigada pela participação!!!Beijos
Eu quero saber quando teremos aula!!
Tu tá deixando a gente só na vontade!!!
Beijos!
sinto a mesma coisa.
A diversidade de referências
faz parte do nosso aprendizado.
E gostaria de fazer uma aula ou workshop contigo.
Faço aulas de dança há um ano e me apaixonei pela tribal.
onde dás aula?
Chayan
Gente, como a coisa ainda vai ser meio restrita, começarei por Esteio, a partir de março, na segunda às 20h. Caso queiram antecipar, são bem vindas! A turma será bem pequena, me avisem se ficar bom pra vcs que mando mais detalhes. Beijos e obrigada!
Te indiquei: http://hannaaisha.blogspot.com/2012/02/liebster-blog.html
Beijos
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